Mapping Philosophy as a Way of Life

Conversas Filosóficas

IFILNOVA | NOVA-FCSH

Filosofia . Modo de Vida . Hermenêutica . Didática . História . Literatura . Convívio

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Filosofia e Espiritualidade
Filosofia . Modo de Vida . Hermenêutica . Didática . História . Literatura . Convívio

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Filosofia e Espiritualidade

“Mapping Philosophy as a Way of Life” é um projecto financiado pela FCT e sediado no Instituto de Filosofia da Nova, da Universidade NOVA de Lisboa (IFILNOVA | NOVA-FCSH). Com uma duração de 18 meses e uma equipa internacionalmente reconhecida de especialistas em filosofia antiga, moderna e contemporânea, o projeto visa explorar o potencial do modelo da “filosofia como modo de vida”, tal como desenvolvido pelo filósofo francês Pierre Hadot, para enfatizar o potencial performativo da filosofia e o papel que ela pode idealmente desempenhar na transformação da vida. Face aos desafios académicos, sociais, políticos e culturais dos nossos tempos, o projeto pretende, assim, inovar quer ao nível da hermenêutica da história da filosofia, quer ao nível da própria didática e disseminação da filosofia para públicos não especializados.

Neste contexto, o projeto organiza uma série de conversas filosóficas em parceria com entidades não académicas. Em cada encontro promove-se uma discussão informal e acessível sobre um tema filosófico específico, com a participação de especialistas sobre a matéria e abertura para a participação do público presente. Em parceria com a associação TARS, a conversa sobre “Filosofia e espiritualidade” explora as tangências e as diferenças entre as formas de conversão e de espiritualidade filosóficas, religiosas e políticas. A sessão, que será no dia 20 de julho, conta com a presença do historiador José Eduardo Franco, do investigador de filosofia Gianfranco Ferraro e do investigador de literatura e cultura islâmica sufi Fabrizio Boscaglia.

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Fotografia de Fernando Frias Reis

José Eduardo Franco Historiador. Professor Catedrático da Univ. Aberta, Presidente da Direção do Centro de Estudos Globais, Presidente da Direção da Cátedra UNESCO de Estudos Globais e Presidente da Cátedra CIPSH de Estudos Globais (Univ. Aberta). Atualmente coordena o Programa de Doutoramento em Estudos Globais (Univ. Aberta). É membro da Academia Portuguesa de História. É doutorado em História e Civilizações pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e doutorado em Cultura pela Universidade de Aveiro, mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Coordenou projetos de investigação de grande envergadura, como o Dicionário Histórico das Ordens Religiosas, as Obras Completas do Padre Manuel Antunes, em 14 vols., e o Arquivo Secreto do Vaticano, em 3 vols. Entre a sua vasta bibliografia, encontram-se estudos aprofundados sobre Vieira, os Jesuítas e o Marquês de Pombal. Dirigiu, juntamente com Pedro Calafate, um grande projeto luso-brasileiro denominado Vieira Global, que inclui a publicação das Obras Completas do Padre António Vieira em 30 vols., a elaboração do Dicionário do Padre António Vieira e a edição de uma seleção de obras deste autor barroco em 20 línguas, de grande circulação internacional. Coordenou, juntamente com Carlos Fiolhais, o projeto Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa, que foi publicado pelo Círculo de Leitores em 30 vols. Coordenou também o projeto Cultura em Negativo, de que resultou a publicação do Dicionário dos Antis: Cultura Portuguesa em Negativo. Tal como os seus outros projetos, o formato deste projeto está já a ser adaptado noutros países. Em 2015, foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português, a mais importante condecoração atribuída pelo Governo português, em reconhecimento dos serviços prestados à cultura e à ciência.

Fabrizio Boscaglia é docente e investigador na Universidade Lusófona (Lisboa, Portugal), onde é diretor-adjunto do mestrado em Ciências das Religiões e coordena a linha de investigação Património e Espiritualidade Islâmica. É doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e colabora com o Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta, bem como com o Centro de Filosofia e o Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação são a receção do Islão na cultura portuguesa, Fernando Pessoa e o Sufismo. Autor e coordenador de publicações científicas a nível internacional, curador convidado do Museu Calouste Gulbenkian (2022-2023) e da Biblioteca Nacional de Portugal, consultor do King’s College London, professor de Turismo Literário e Religioso no Turismo de Portugal, coordenador para Portugal da associação de estudos MIAS-Latina.

Gianfranco Ferraro é um investigador nascido em Messina, Itália, e com nacionalidade portuguesa. A sua atual investigação centra-se nas formas de conversão, abordadas através de vários pontos de observação (filosóficos, literários, teológicos, políticos), em particular através dos estudos de Michel Foucault e Pierre Hadot. Escreveu vários ensaios sobre este tema, nomeadamente sobre Foucault, Nietzsche, a história do pensamento utópico, e está também a trabalhar num volume teórico. Atualmente, coordena a linha temática de investigação “Utopias e futuros alternativos” (antes de “Conversão, educação e utopias pedagógicas globais”) no Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta, onde também é doutorando em Estudos Globais com um projeto de investigação sobre as raízes antigas e a influência moderna dos “Exercícios Espirituais” de Inácio de Loyola. Anteriormente, estudou Filosofia em Itália (Pisa) e em França (EPHE, Paris), onde se doutorou em Filosofia com uma tese sobre a noção de ascese em Nietzsche, Weber e Foucault, e foi bolseiro de pós-doutoramento da FCT. É fundador e diretor editorial da revista internacional Thomas Project: A Border Journal for Utopian Thoughts. Co-editou (com Marta Faustino) o livro “The Late Foucault. Ethical and Political Questions” (Bloomsbury, 2020) e (com António Caeiro) o volume ”Formas de conversão. Filosofia, política, espiritualidade” (Abysmo, 2024). Está a coordenar (com José Eduardo Franco) a “História Global das Utopias”. Traduziu para italiano obras modernas e contemporâneas da tradição utópica.

 

 

Fotografia de Fernando Frias Reis

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