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NA PRIMEIRA PESSOA

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Torranenses que nos inspiram partilham seus caminhos
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Torranenses que nos inspiram partilham seus caminhos
Na primeira pessoa celebra uma identidade – a dos torranenses, hoje – a partir de trajetos de vida e experiêncioas pessoais. Entre quem fica e quem parte, entre quem volta e quem chega, entre quem é torranense ‘de gema’ e quem o é ‘por afinidade’, há histórias inspiradoras que merecem ser partilhadas. De viva voz, num ambiente convivial, íntimo, acolhedor.

Andreia Ferreira

Andreia Ferreira é a primeira convidada a contar de suas viagens, seus caminhos entre o Torrão e a Suíça, onde atualmente reside. Na primeira pessoa:

“Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente quem resgata o brilho nos olhos, sorrisos e soluços. Coração aos tropeços. Sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos…

Eu nasci a 27 de agosto de 1978, nos dias grandes como se diz. Talvez tenha sido por isso que fiquei pequena… Filha dos meus pais José Ferreira e Quina Ferreira e criada por uma avó que até hoje me faz falta… Até hoje não passa um único dia que não me lembre dela, até nas pequenas e singelas coisas do quotidiano. Uma mulher do campo, de rosto moreno com traços de árabe, fazendo jus à nossa descendência (a Negra, como o meu avô lhe chamava). Com quatro anos aprendi a fazer malha, renda e pequenos cozinhados. Que paciência tinha ela para a sua amiga – como ela me tratava carinhosamente! Fazia-me torradas no lume de chão e café na cafeteira, e chuchava-me na orelha para me acalmar.” AF

A sessão conta com a participação de amigos e de um músico amigo, Jorge Mendes, um dos dois elementos dos Nevada que em 1987 representaram Portugal na Eurovisão com o tema Neste Barco à Vela.

 

 

Joaquim António Besugo

Joaquim António Besugo nasceu a 5 de dezembro de 1946. Carpinteiro de profissão, começou como aprendiz aos 16 anos.

Esteve em Alverca e, em 1964, regressou ao Alentejo para trabalhar na Base Aérea de Beja

Em 1969 foi para Sesimbra e aí começou a trabalhar por conta própria. Fazia roupeiros, portas, pavimento, tetos… tudo o que fosse madeira.

As ferramentas acompanharam o seu trabalho ao longo de toda a vida: desde ferramentas artesanais, a uma oficina equipada com maquinaria mais industrial.

Em 2016 foi obrigado a parar devido a duas cirurgias que fez à coluna. Sempre disse que quando se reformasse regressaria ao Torrão. E assim fez.

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